Resplandecência

Reluzo em meio à multidão de espinhos vivos,

Vulnerável a todo caos presente desta vida,

Vis dores, nenhum sorriso surge desprovido,

Pranteio meus ardores de pé, com alma lívida.

Ouço belas fábulas que soam em meus ouvidos,

Sonhos de paz que reina entre os homens,

E minha lástima ignora falsas rosas mentidas

Que constitui auras de deploração e desordens.

‘Luz do paraíso, me conceda o poder de pintar

A paisagem do reino divino em minha mente,

E que permita a dignidade humana se moldar,

Moldar seus corações para se tornarem gente.

Dê-me a permissão de moldar todo barro,

Corpo e arte presente em minha visão,

Revela a realidade para que partam de um marco,

E não se percam em meio à divisão.

Sabeis vós, que são efêmeras as iniquidades,

E que tua alma suporta. E há em ti, virtude!

A serenidade em seus olhos trazem lealdade,

Que revelava expressão da tua fé em plenitude.

Ó, alturas! Faça fulgurar os olhos dos caridosos,

E as almas triunfadas lavam as mãos limpas,

Ora! Sem tempo para corações impiedosos,

Vivendo em oposição no mundo de céu cinza.

Samuel Oliveira da Costa
Enviado por Samuel Oliveira da Costa em 27/01/2020
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