MÚLTIPLAS FACES...
São múltiplas faces...
Vários disfarces...
Escondendo-se talvez de si mesmo...
Mil encontros...
Vários desencontros...
Surgem perguntas...
Mas não existem respostas...
Desejos contidos...
Identidade perdida...
Tornou-se um ser notívago...
Marinheiro errante...
Seu porto é a madrugada...
Onde se torna fácil e difícil o encontro...
De seu próprio eu...
Às vezes perde-se na multidão...
De seu próprio ser...
Misturando o real com o irreal...
Sorri e chora no mesmo instante...
Às vezes crente...
Outras vezes ateu...
Talvez seja um artista...
Gritando na madrugada vazia...
Quem sou eu!...
(Ocram 01/11/05)