Gosto do meu canto.
Do ângulo de noventa graus.
Das paredes que apoiam.
As costas e a culpa.
Da indiferença diante da injustiça
diária e cotidiana.
Meu canto.
Minhas regras.
Meu código indecifrável.
Símbolos e dialética bailam
E olhos atentos leem...
Correm para a semântica
De braços e almas abertas...
Fecho a porta.
Suspiro
O olho dói
A ignorância é bálsamo
E, todo resto é dor de consciência
Tardia.
inútil
E latente...
existe mesmo de olhos fechados
A vantagem do canto
ter a ilusão de domínio
e controle...
No fim, a penumbra da
sobrevivência encobre
a decadência e morte.
A redenção só há na
poesia.
Do ângulo de noventa graus.
Das paredes que apoiam.
As costas e a culpa.
Da indiferença diante da injustiça
diária e cotidiana.
Meu canto.
Minhas regras.
Meu código indecifrável.
Símbolos e dialética bailam
E olhos atentos leem...
Correm para a semântica
De braços e almas abertas...
Fecho a porta.
Suspiro
O olho dói
A ignorância é bálsamo
E, todo resto é dor de consciência
Tardia.
inútil
E latente...
existe mesmo de olhos fechados
A vantagem do canto
ter a ilusão de domínio
e controle...
No fim, a penumbra da
sobrevivência encobre
a decadência e morte.
A redenção só há na
poesia.