VEZ EM QUANDO
Vez em quando vou te ver.
Vou na asa do vento,
vou no pensamento.
E me sento ao relento...
Para te ver passar...
Só para te olhar, te admirar...
Doutras vezes me ponho a dançar...
Quem sabes se irás me notar?
Se vivo a me enganar?
Ó não!
Os poetas vivem do sonhar.