Há uma mar de divindades
Poderes secretos
Lágrimas miraculosas
Há um mar de vileidades
Maldades secretas
Olhos poderosos
Que paralisam tudo.
Em nós, vive um deus e um diabo
Ao lado da varinha de condão,
há um caldeirão de bruxa
e um monte de amuletos mórbidos
Precisamos crer em algo.
Pois descrer é muito doloroso.
Ver nossa solidão de verme
insípito e inútil
Ver nossa condição banal
de reles animais
com pretensão à racionalidade.
O verdadeiro afeto
somente em animais autênticos
conseguem ter.
Há um deus em nós, quando amamos
E, há um diabo, quando finalmente
exauridos, só sabemos odiar.
Poderes secretos
Lágrimas miraculosas
Há um mar de vileidades
Maldades secretas
Olhos poderosos
Que paralisam tudo.
Em nós, vive um deus e um diabo
Ao lado da varinha de condão,
há um caldeirão de bruxa
e um monte de amuletos mórbidos
Precisamos crer em algo.
Pois descrer é muito doloroso.
Ver nossa solidão de verme
insípito e inútil
Ver nossa condição banal
de reles animais
com pretensão à racionalidade.
O verdadeiro afeto
somente em animais autênticos
conseguem ter.
Há um deus em nós, quando amamos
E, há um diabo, quando finalmente
exauridos, só sabemos odiar.