Panaceia II
No escuro da noite
Quando o frio abate,
Seu cheiro me invade.
Sou todo deleite,
Então.
Desde aquele dia
Ficou na memória.
O vigor me aprimora
Mais do que eu queria.
Quinhão...
A parte que me cabe
E que me transborda.
Pra sempre, quem sabe(?).
Se a vida concorda,
Comunhão
É o que vai ser.
É o que vai ser.
E o que será
Se o oposto se der?
O que vai me curar
Quando amanhecer?
Do mal eterno que vinga
Desde a criação...
O obscuro nos liga
À transposição
Também.
Panaceia...
Epopeia...
Você ou alguém
Há de compreender.
(Ou não?)
(Ou não?)
(Ou não?)
É o que vai ser...
É o que vai ser...
15/11/19