O POEMA QUE VOOU AO LÉU

Depositei o poeminha

na soleira da janela

esperei que acordasse

depois que lesse chorasse

feito quem lê Florbela

No poeminha simplista

nada há de eloquente

quase nenhuma mensagem

que o amor vem de repente

dito apenas de passagem

A mim serve de consolo

a ti amor reticente

talvez até queira ocultar

no travesseiro, no seio

ou talvez faça pulsar

o teu coração latente.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 13/11/2019
Código do texto: T6793757
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