Auto-Salvação
Ora se eu tu não se perdes no próprio engano,
Nas águas salgadas sobre tuas pálpebras,
Em branduras perdidas na lástima e profano,
Vive em teus passos errôneos, vis e mundanos.
Estás a voar, pelo mais alto e real céu límpido!
Não! Não proves da negra água suja e insípida,
Oh! Teus pensamentos efêmeros perdura o pacífico,
E brilhas em intensa sanidade, como pedra polida!
As nebulosas em suas formas, dizem-te em silêncio!
Com sensatez, revela a plenitude em tua prudência,
Ora! Dirás às fiéis estrelas que vieste com o vento,
Ou o que fizera partira da tua inerente essência?
Ages de sã forma nos teus andares sobre auroras,
E tens perspicácia com teu espírito astucioso,
Ora! Tu outrora viste almas e desejou condolências,
Como teus pés passados por cantos luminosos.
Carrega a energia dos teus olhos brilhantes,
Como flores nascentes sobre espinhos da tua vida,
E a imprescindível força dissera; - Levante-se!
E alcança o auge do teu tempo que se retifica.
Sentes nos poros, a inerente austeridade da tua alma,
Consegues voar livremente! Distante da iniquidade,
‘’Ponha sobre ti, a nuvem de calma sobre sua palma’’
E revelas teu desejo de descanso por toda eternidade.
Para tuas obras e enxerga com teus benditos olhos,
E sinta o que te suscita! Ouça as vozes do teu pensar,
As vozes do teu amor, que te levantou do córrego,
Resplandecendo dentro do teu peito que vive a brilhar.