Auto-Salvação

Ora se eu tu não se perdes no próprio engano,

Nas águas salgadas sobre tuas pálpebras,

Em branduras perdidas na lástima e profano,

Vive em teus passos errôneos, vis e mundanos.

Estás a voar, pelo mais alto e real céu límpido!

Não! Não proves da negra água suja e insípida,

Oh! Teus pensamentos efêmeros perdura o pacífico,

E brilhas em intensa sanidade, como pedra polida!

As nebulosas em suas formas, dizem-te em silêncio!

Com sensatez, revela a plenitude em tua prudência,

Ora! Dirás às fiéis estrelas que vieste com o vento,

Ou o que fizera partira da tua inerente essência?

Ages de sã forma nos teus andares sobre auroras,

E tens perspicácia com teu espírito astucioso,

Ora! Tu outrora viste almas e desejou condolências,

Como teus pés passados por cantos luminosos.

Carrega a energia dos teus olhos brilhantes,

Como flores nascentes sobre espinhos da tua vida,

E a imprescindível força dissera; - Levante-se!

E alcança o auge do teu tempo que se retifica.

Sentes nos poros, a inerente austeridade da tua alma,

Consegues voar livremente! Distante da iniquidade,

‘’Ponha sobre ti, a nuvem de calma sobre sua palma’’

E revelas teu desejo de descanso por toda eternidade.

Para tuas obras e enxerga com teus benditos olhos,

E sinta o que te suscita! Ouça as vozes do teu pensar,

As vozes do teu amor, que te levantou do córrego,

Resplandecendo dentro do teu peito que vive a brilhar.

Samuel Oliveira da Costa
Enviado por Samuel Oliveira da Costa em 11/11/2019
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