O CERNE
Nos galhos da existência
Perpetuo ao nada
Se o tudo for o nada
Quem sabe eu seja tudo
Sorriso não cabe muito aqui
A raiz da árvore nem é
Nem será tão irônica assim
Até que se queira
E bem que se quis
Reconecto o desconexo
Conexão niilista
Pré formada, mal definida
Destrói meu cérebro num tiro
Me ferra em dois
Voz em vão
Vão sem voz
Estou vendendo o que é
Pelo que pode ser
A cisão do meu cerne
Entre a vida e o querer ter
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