O CERNE

Nos galhos da existência

Perpetuo ao nada

Se o tudo for o nada

Quem sabe eu seja tudo

Sorriso não cabe muito aqui

A raiz da árvore nem é

Nem será tão irônica assim

Até que se queira

E bem que se quis

Reconecto o desconexo

Conexão niilista

Pré formada, mal definida

Destrói meu cérebro num tiro

Me ferra em dois

Voz em vão

Vão sem voz

Estou vendendo o que é

Pelo que pode ser

A cisão do meu cerne

Entre a vida e o querer ter

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Lâmpada de Porão
Enviado por Lâmpada de Porão em 21/10/2019
Código do texto: T6775281
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