Sapatilhas Brancas que nunca tive
No final da Vida, há uma despedida triunfante,
Uma dança vitoriosa,
Há um tocar de violino suave, que aqui nunca houve,
Um bater de asas familiar, porque sempre me visitastes,
Sempre o senti tão perto, direto,
História Gloriosa, assinada por quem me deu o fôlego,
As minhas mãos esvoaçantes, gesticulam orações,
Há um diálogo "emudecido", que diz tudo, que tudo faz,
A partida que não olha para trás, porque tudo enxergou,
O desabrochar para o outro lado, que aqui, ressecou.
Se há um pedido que faço, é que,
se um dia lembrarem de mim,
lembrem como uma Flor branca,
desabrochada no asfalto,
que sempre dançou ao som do Céu,
com sapatilhas brancas que nunca tive.
Uma dança vitoriosa,
Há um tocar de violino suave, que aqui nunca houve,
Um bater de asas familiar, porque sempre me visitastes,
Sempre o senti tão perto, direto,
História Gloriosa, assinada por quem me deu o fôlego,
As minhas mãos esvoaçantes, gesticulam orações,
Há um diálogo "emudecido", que diz tudo, que tudo faz,
A partida que não olha para trás, porque tudo enxergou,
O desabrochar para o outro lado, que aqui, ressecou.
Se há um pedido que faço, é que,
se um dia lembrarem de mim,
lembrem como uma Flor branca,
desabrochada no asfalto,
que sempre dançou ao som do Céu,
com sapatilhas brancas que nunca tive.