POR ENQUANTO

Aroma de fim de inverno,
Vento brando, alma em pluma,
Evola... ganha o espaço eterno,
Se matiza, se poetiza, se avoluma.

Se enturma com os seres sidéreos,
Acredita que é capaz de se envolver,
A ponto de esquecer que ainda é minério.

Alma que cai em si; retorna ao agora,
Sabe; por enquanto, me pertence, me decora,

...Mora no meu aspecto limitado de ser.
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HLuna
ALEGRIA

Um poema meio aéreo, sideral,
diferente dos outros, não é igual,
mas tão belo como sempre acontece. 

Rezo, então, outra vez a minha prece,
bendizendo o teu dom especial,
como tu, ah, eu sei, não há igual. 

Que a musa sempre inspire poesias. 

Nós te lemos, nos enchemos de alegria.