Alma em transe

Falo pouco do meu vasilhame.

Deste meu copo sujo-limpo.

Da falsa pele a que me sustento.

Devoro os gênios do bem e o mal.

Sou uma fera sempre com fome.

Sangro na carne e me arrebento.

Troco de corpo para estar vivo.

Corro nas veias de um ser dual.

Autor:

Francisco de Assis Dorneles

ChicosBandRabiscando
Enviado por ChicosBandRabiscando em 08/09/2019
Código do texto: T6740342
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