Alma em transe
Falo pouco do meu vasilhame.
Deste meu copo sujo-limpo.
Da falsa pele a que me sustento.
Devoro os gênios do bem e o mal.
Sou uma fera sempre com fome.
Sangro na carne e me arrebento.
Troco de corpo para estar vivo.
Corro nas veias de um ser dual.
Autor:
Francisco de Assis Dorneles