Último Voo
Não sou daqui nem vim para ficar,
Sou um quebra-cabeça, sem peça que se encaixe,
Ensaio meu voo final,
Estarei no meu verdadeiro Ninho,
Aqui, tudo é muito estranho,
Sou Passarinho,
Pisei tristezas, andei em alegrias,
Imaginei ternura onde nada dura,
Sonhei alforria,
Inocência, na candura abortada,
Tombei no engano do outro, premeditado,
Arquitetado, sem escrúpulos, sem piedade,
Foi ditado, ecoado em minha surdez,
O mal quase me tragou,
Me agarrei na lucidez,
DEUS !
Por mais que aqui me sinta aprisionada,
Sou liberta,
Asas... Voo... Destino final,
Minha Casa permanente , meu aconchego,
Nesse mundo, despedidas, medos,
Aqui sou instantes, metades, nada completo, sem inteiros,
Vitral borrado, copo amargo,
Lá, descanso comovente, movimento derradeiro,
Pureza, cantoria divinal, magistral,
Rocha firme,
Já fiz meu "IDE",
Arvoredo com sombra na Poesia,
Quero voar, minha Pátria Eternal, me chama,
Paraíso escrito para mim,
Lá,
Meu começo,
Meio,
E meu Fim.
Teônia Soares
***
Não sou daqui nem vim para ficar,
Sou um quebra-cabeça, sem peça que se encaixe,
Ensaio meu voo final,
Estarei no meu verdadeiro Ninho,
Aqui, tudo é muito estranho,
Sou Passarinho,
Pisei tristezas, andei em alegrias,
Imaginei ternura onde nada dura,
Sonhei alforria,
Inocência, na candura abortada,
Tombei no engano do outro, premeditado,
Arquitetado, sem escrúpulos, sem piedade,
Foi ditado, ecoado em minha surdez,
O mal quase me tragou,
Me agarrei na lucidez,
DEUS !
Por mais que aqui me sinta aprisionada,
Sou liberta,
Asas... Voo... Destino final,
Minha Casa permanente , meu aconchego,
Nesse mundo, despedidas, medos,
Aqui sou instantes, metades, nada completo, sem inteiros,
Vitral borrado, copo amargo,
Lá, descanso comovente, movimento derradeiro,
Pureza, cantoria divinal, magistral,
Rocha firme,
Já fiz meu "IDE",
Arvoredo com sombra na Poesia,
Quero voar, minha Pátria Eternal, me chama,
Paraíso escrito para mim,
Lá,
Meu começo,
Meio,
E meu Fim.
Teônia Soares
***
Paulo da Cruz
Alad'alma! A que se deixa conduzir ao sabor dos ventos ... A inalar a brisa do instante.... do momento... em seu sagrado cântico de liberdade...às vezes, eis que desce... e ao chão descansa... Ou mesmo s'esconde n'algum galho d'uma árvore... Movimento a que pedir descanso... Mas, não ali ficar... para por muito tempo... Breves instantes... Ao que voa... Quem sabe... até por compulsão... Não! Não gosta de ficar no chão. E destarte o voar a impele... para o alto... O destino... Para quê se querer saber? ... Deixe qu'ela voe... somente voar é o que vale. Lindos versos, estimada Teônia Soares. Estive escrevendo quase agora em sua página mas o computador travou e tive que reiniciá-lo novamente rsrsrs. E perdi tudo. rsrsrs. Bom, vou enviar meu humilde comentário antes que trave de novo rsrr. Um grande abraço.
Puxa poeta Paulo da Cruz, muito obrigada. Vou ler, reler, ruminar, logo hoje, que estou tão sensível, recebo um presente desse. DEUS o abençoe.
Alad'alma! A que se deixa conduzir ao sabor dos ventos ... A inalar a brisa do instante.... do momento... em seu sagrado cântico de liberdade...às vezes, eis que desce... e ao chão descansa... Ou mesmo s'esconde n'algum galho d'uma árvore... Movimento a que pedir descanso... Mas, não ali ficar... para por muito tempo... Breves instantes... Ao que voa... Quem sabe... até por compulsão... Não! Não gosta de ficar no chão. E destarte o voar a impele... para o alto... O destino... Para quê se querer saber? ... Deixe qu'ela voe... somente voar é o que vale. Lindos versos, estimada Teônia Soares. Estive escrevendo quase agora em sua página mas o computador travou e tive que reiniciá-lo novamente rsrsrs. E perdi tudo. rsrsrs. Bom, vou enviar meu humilde comentário antes que trave de novo rsrr. Um grande abraço.
Puxa poeta Paulo da Cruz, muito obrigada. Vou ler, reler, ruminar, logo hoje, que estou tão sensível, recebo um presente desse. DEUS o abençoe.