Aragem, viagem, universo,
Transcendente fluidez,
Alma exposta em versos,
Sonora, fora da lapinha,
Nudez a nudez,
Linha a linha,
Com fervor,
Sem pudor,
Inesgotável conteúdo,
Do normal ao absurdo,
Poesia repleta de sina,
De tudo o que se vê,
Que se imagina,
Poesia acima do não, do sim,
Repleta de mim,
...De você.
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HLuna
ATÉ QUANDO?
Expus a minh'alma
sem pressa, com calma,
ao teu olhar curioso,
um tanto, sim, amoroso,
e me despi por inteiro.
Vai janeiro, vem janeiro,
porém, enfim, nada muda,
ninguém me dá uma ajuda.
Não te decides, imagina,
não sou mais uma menina,
que vive de sonhos, quimeras.
Já enxergo a Primavera,
lá, ao longe, me acenando.
E me pergunto, até quando?