O sangue corre....
O sangue corre com cilindros de crueldade...
Infâmia de minha ânsia...
Vou correr, vou prender, e depois desprender...
Arrepender – me de pular o sangue de um mundo...
Que já não tem coração...
Rios vermelhos...
Sentimentos de novelos...
Todo o carretel tem fim...
Afim... sou um blasto de existencialismo...
Não pereço, o absurdo...
De ás vezes não ser surdo...
A humanidade gosta de infâmia...
E ganância a ignorância...
Faço o atrevimento em ser poético...
Patético esquelético...
E caquético...
No lugar do amor...
O despudor...
As roupas, são, polpas...
De chaves libidinais...
Nada sacramentais...
Mas fazem...
Lendas mentais...