O sangue corre....

O sangue corre com cilindros de crueldade...

Infâmia de minha ânsia...

Vou correr, vou prender, e depois desprender...

Arrepender – me de pular o sangue de um mundo...

Que já não tem coração...

Rios vermelhos...

Sentimentos de novelos...

Todo o carretel tem fim...

Afim... sou um blasto de existencialismo...

Não pereço, o absurdo...

De ás vezes não ser surdo...

A humanidade gosta de infâmia...

E ganância a ignorância...

Faço o atrevimento em ser poético...

Patético esquelético...

E caquético...

No lugar do amor...

O despudor...

As roupas, são, polpas...

De chaves libidinais...

Nada sacramentais...

Mas fazem...

Lendas mentais...

zaccaz
Enviado por zaccaz em 23/07/2019
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