NAGÔ

Com lenço preso ao pescoço

Tua voz de tambor

Canta um hino solene

O ecoar vai a Xangô

A voz plangente inspira

Canções que nunca ouviu

Com a espada que tu feres

A lança que te feriu

Tua poesia enternece

Tua prosa versa a dor

A tua paz se rebela

Tu te revelas, nagô.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 11/06/2019
Reeditado em 11/06/2019
Código do texto: T6670118
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