Você está condenado a sentir culpa
Sentir remorso
e ter medo.
Você está condenado a perecer
enquanto tempo passa.
O hoje logo será vaga lembrança.
O amanhã será um breve instante.
E, de repente, todas as recordações
parecem um filme sem fim.
Tal qual "E o vento levou..."
Sua consciência lhe sussurará
mantras, preces e principalmente conselhos.
- Não vá por ali.
- Não aceite favores.
Não sorria.
Sigo então meu caminho sisuda.
Séria... a pular amarelinha e a
cair no céu imaginário.
Você está condenado a ver e a enxergar.
Enxergar dentro das pessoas.
Ler livros e almas.
Decifrar sentimentos e ressentimentos.
E, com calma e parcimônia.
Ponderar sem julgar.
Nunca vesti seus sapatos.
Nunca andei por seus passos
e nem senti exatamente o ser
que habita em seu âmago.
Qual é a dor e a delícia de ser
quem você é?
Como poderei julgar?
Se errou?
Se acertou?
Se titubeou e, ainda, assim pecou.
Pecou como reles mortal.
Pecou como Prometeu que deu o fogo aos homens.
Pecou a Sibila de Cumas que pediu a imortalidade
mas se esqueceu de pedir a eterna juventude.
E, assim, se tornou tão consumida pela
idade que ao final,
desejava avidamente a morte.
O fogo destruiu os Livros Sibilinos
e, por duas vezes
não conseguimos saber de seus mistérios.
Você está condenado a viver
os paradoxos,
as metamorfoses
e, sobretudo, o milagre diário da vida.
Até que um dia, chega o fim.
E a eternidade se principia com tudo
que você deixou para atrás.
São sementes aleatórias que
profeticamente germinarão.
Sentir remorso
e ter medo.
Você está condenado a perecer
enquanto tempo passa.
O hoje logo será vaga lembrança.
O amanhã será um breve instante.
E, de repente, todas as recordações
parecem um filme sem fim.
Tal qual "E o vento levou..."
Sua consciência lhe sussurará
mantras, preces e principalmente conselhos.
- Não vá por ali.
- Não aceite favores.
Não sorria.
Sigo então meu caminho sisuda.
Séria... a pular amarelinha e a
cair no céu imaginário.
Você está condenado a ver e a enxergar.
Enxergar dentro das pessoas.
Ler livros e almas.
Decifrar sentimentos e ressentimentos.
E, com calma e parcimônia.
Ponderar sem julgar.
Nunca vesti seus sapatos.
Nunca andei por seus passos
e nem senti exatamente o ser
que habita em seu âmago.
Qual é a dor e a delícia de ser
quem você é?
Como poderei julgar?
Se errou?
Se acertou?
Se titubeou e, ainda, assim pecou.
Pecou como reles mortal.
Pecou como Prometeu que deu o fogo aos homens.
Pecou a Sibila de Cumas que pediu a imortalidade
mas se esqueceu de pedir a eterna juventude.
E, assim, se tornou tão consumida pela
idade que ao final,
desejava avidamente a morte.
O fogo destruiu os Livros Sibilinos
e, por duas vezes
não conseguimos saber de seus mistérios.
Você está condenado a viver
os paradoxos,
as metamorfoses
e, sobretudo, o milagre diário da vida.
Até que um dia, chega o fim.
E a eternidade se principia com tudo
que você deixou para atrás.
São sementes aleatórias que
profeticamente germinarão.