Recordaçôes apagadas;

Nunca olhar para traz
E ver a fila de pessoas apagadas
E os mais próximos
Tento nâo notar

Aflígi-me lembrar
A luz de outrora
Olhando vejo como se alonga os dias
E a fila sombria

Liberta de memórias e esperanças
Como se fossem monótonas lembranças
Perdidas e sempre repetidas
Das coisas que ainda vivem

O que importa
Que tudo volte ao pó
Se sobre abismos cantei
E em vàrios espelhos vivì

Não sou sonho nem consolo
Muito menos paraíso
E este olhar que ocultas la no fundo
No tremos do teu silêncio
Uma coroa de espinhos
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 10/04/2019
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