ANÔNIMO
É o futuro, dizem
E eu continuo
Com meus passos
No passado.
Nada mais funciona como antes
E muitas vezes,
Vou para onde não quero ir
Tudo vai de mal a pior
Os homens,
As máquinas,
As guerras...
Até o tempo!
Sinto que me entardeci
Já não estou mais na moda:
Falo e ninguém ouve
Escrevo e ninguém lê.
Guia-me uma vontade louca
De me isolar,
Distanciar
Desaparecer.
O glamour das plateias não mais me atrai
Nem me alucina.
Percorro ruas em silêncio...
Na vitrine da cidade vazia,
Um manequim sorri.
Maringá - PR, Primavera, 23/9/2017.
É o futuro, dizem
E eu continuo
Com meus passos
No passado.
Nada mais funciona como antes
E muitas vezes,
Vou para onde não quero ir
Tudo vai de mal a pior
Os homens,
As máquinas,
As guerras...
Até o tempo!
Sinto que me entardeci
Já não estou mais na moda:
Falo e ninguém ouve
Escrevo e ninguém lê.
Guia-me uma vontade louca
De me isolar,
Distanciar
Desaparecer.
O glamour das plateias não mais me atrai
Nem me alucina.
Percorro ruas em silêncio...
Na vitrine da cidade vazia,
Um manequim sorri.
Maringá - PR, Primavera, 23/9/2017.