QUEM...?

Nuvem repleta de vento,
Sem destino, sem senha,
Melódico movimento,
Distraidamente desenha,
No painel do firmamento.
E eu com o devaneio que tenho,
Me vejo naquele desenho,
Acima do mal e do bem,
Ido realidade além...
Nos acordes da eólica canção.
Sou o momento,
De pleno encantamento,
A poética condição.
...E quem vai dizer que não?