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Pássaros
Moravam
Na minha cabeça
Aprisionados
Dura setença
As costas doeram
As asas cresciam
Soltei um brado
Todos me ouviam
A vidraça quebrou
Os cacos caíram
A pele cortou
Feridas abriram
O sangue escorreu
As asas se abriram
Rasgante no céu
Brilhante riso
Abre-se o véu