Luz e sombras - Encontros - XXXIII
... eu sempre
te avisei que
teu maior inimigo
era teu espelho
não aceito,
enquanto rezavas
a curar a podridão
alheia a tua escorria
por seu vaso tão
bem folheado com
insanas bondades
e atos de anjos de
neon;
mas eu te vejo,
meu caro,
e nada me espanta
em teu lodo
porque o ser
é mais profundo
do que imagina
teus joelhos dobrados
para si mesmo
em prece!