DAS POSSIBILIDADES DO NOVO
Por onde anda a vida de minha alma poeta
Por onde anda a alma de minha alma sedenta?
Por onde anda a minha alma,
para onde mergulhou meu verso manso?
Até quando durará a vida do verso insano?
Até quando nos teremos revolucionários
ou pacíficos servidores de dois amos?
Até quando nos veremos como ponta de punhal
ou como pedaços de lã?
O quanto vamos transcender ou transgredir
com nossos versos de amor?
Até quando seremos presente?
E,o que nos será o futuro?
Em quantos pedaços partilharemos nossos cérebros
e em qual taça beberemos o vinho do corpo nosso?
Tudo se resumirá em resposta no tempo do verso
em que nos tornarmos Deus!...
Cezar Ubaldo Araújo.