DAS POSSIBILIDADES DO NOVO

Por onde anda a vida de minha alma poeta

Por onde anda a alma de minha alma sedenta?

Por onde anda a minha alma,

para onde mergulhou meu verso manso?

Até quando durará a vida do verso insano?

Até quando nos teremos revolucionários

ou pacíficos servidores de dois amos?

Até quando nos veremos como ponta de punhal

ou como pedaços de lã?

O quanto vamos transcender ou transgredir

com nossos versos de amor?

Até quando seremos presente?

E,o que nos será o futuro?

Em quantos pedaços partilharemos nossos cérebros

e em qual taça beberemos o vinho do corpo nosso?

Tudo se resumirá em resposta no tempo do verso

em que nos tornarmos Deus!...

Cezar Ubaldo Araújo.

Cezar Ubaldo
Enviado por Cezar Ubaldo em 02/11/2018
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