SINFONIA DOS TROVÕES AGÔNICOS
É largada quando chegada ao tempo,
viva vida,
hora em minuto sem pressa nenhuma,
surdo quando segundo passado é resmungo desse presente contínuo.
Prolifera o tempo de existência,
Senhor dos destinos.
Como um dos deuses mais lindos
acolhendo ao criado tempo...
Tempo! Tempo! Quanto tempo...
Inserimos na vida como intruso,
audacioso sem visar um futuro mal qualquer.
Retrincado arrancamos a nova vida, tipo afundado em tártaro recém formado.
A essência atônita encontrada numa esquina do antropocentrismo.
Onde Deus diria a Deus dará.
Totalmente atávico onde se diz e cala.
Mistures com suas muitas faces,
Mulheres desde crianças das danças envelhecidas.
Como nós velhos jovens grandes meninos forte.
Vindo de uma grande presença,
fortuita em gozos profundo e trágico,
cômica, em direitos de lambuzadas...
Invadido ao olhar,
as narinas, bocas, ouvidos, olheras
e todo resto, num resto sem fim.