Prólogo do vento

Efêmero verbo que ressoa,

Que transcendi...

Que entoa...

A natureza profunda dos vales,

Na divagação de certas aves...

Que no imaculado alto-mar profere a sabedoria da liberdade,

Que no mais escondido dos ninhos sempre sopra um zumbidinho,

A empurrar esse caracol perto do girassol,

A esconder o sol e suas luzes,

A promover penumbra com as nuvens...

Mas seu prelúdio dista de findar sua beleza,

Pois aquarelas vermelhas, roxas e amarelas,

Derramadas e transladadas no anil firmamento,

Cria sorrisos e admiração de olhos que são presos em atenção...

Mas quem não contempla sua leveza?

E sua estranha convivência?

Às vezes as casas são destelhadas,

Às vezes acaricia a frágil asa de uma borboleta...

Mesmo as mais escondidas (aquelas dos jardins).

No ir e vir das violetas com os jasmins...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 08/09/2007
Código do texto: T643765
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