Olhos de prata(Poema 31)

Refletido no céu azul índigo as nuvens de

Tom nevirrosado passam pelos céus, no clamor

Noturno os sentimentos moldam novas realidades.

Céu de diafaneidades incorpóreas, odores de sândalo

Mesclados as nuvens altissonantes... Imagens ligadas

A olhos de prata a perscrutar os silêncios dos céus.

Olhos de prata a deslizar pelos céus e retendo

Em si imagens que passam como filetes de energia

De extrema velocidade, olhos de prata colocados

Nos lagos límpidos e cristalinos e jorrando pelas

Vertentes e estuários ainda puros e naturais.

Olhos de prata iluminando a fria luz dos

Lagos e congelada nos invernos, a luz destes

Olhos modifica os espectros luminosos do lago.

Nos luares esquecidos os olhos de prata perscrutam

Tudo que há de mais recôndito no mundo.

Nos cílios argênteos a visão perfura os

Escuros de noites misteriosas e vagas.

Miríades de olhos a perscrutasr sobre os céus anilados

As constantes ações humanas e o mundo que vive

A sempre a praticar qualquer ação pelo puro instinto!

Martin Schongauer
Enviado por Martin Schongauer em 25/08/2018
Reeditado em 08/05/2023
Código do texto: T6429408
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