ESPELHO
(KAGEMI)

Quando um olhar se congela no breu do espelho
Adiante, onde para mim tudo são palavras
Está o brilho do universo que não vem, fica
Onde os astros e as estrelas, diz o poema
Uma luz intensa esparze, ecoa e enlouquece
Que me separa do eterno em que me reflito
Ser, obra bem acabada de inexplicada
Têmpera, maior mistério da natureza
Mistura de claro e escuro além das metáforas
Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 07/09/2007
Reeditado em 07/09/2007
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