Pessoas insistem em morrer
enquanto que outros espíritos são eternos
Vivem impregnando tudo.
Contaminando de ideias, valores e emoções.
Os cemitérios abrigam lápides, nomes e saudades.
As lápides visíveis e outras um tanto apagadas.
Nomes alguns inesquecíveis e outros um tanto esquecidos.
Mas, as saudades trafegam sôfregas por todo campo santo.
Suspiramos.
Choramos.
Colocamos flores.
Todos os dias a finitude nos castra.
Ontem podíamos mais. Hoje nem tanto.
E, amanhã, quem saberá o quanto?
Nascemos, crescemos.
Alguns evoluem.
Outros prostram-se diante os dias.
E, o tempo impiedoso envelhece a todos.
Não igualmente.
Não há nada igual.
As diferenças nos unem e complementam.
As igualdades geram ficções absurdas.
Presunções imaginárias.
E, prosseguimos pelo caminho desigual,
com passos diferentes e, diferentes ânimos.
Afinal, até quando?
Meu relógio biológico desligando.
Minha bateria interna descarregando.
E, um alarme interno tocando.
É a hora de partir.
Não há tempo para despedidas.
Não há tempo para mensagens
Truncadas ou esclarecidas.
Todas as poesias são sepulcros
da semântica romântica.
Da esperança que padece.
enquanto que outros espíritos são eternos
Vivem impregnando tudo.
Contaminando de ideias, valores e emoções.
Os cemitérios abrigam lápides, nomes e saudades.
As lápides visíveis e outras um tanto apagadas.
Nomes alguns inesquecíveis e outros um tanto esquecidos.
Mas, as saudades trafegam sôfregas por todo campo santo.
Suspiramos.
Choramos.
Colocamos flores.
Todos os dias a finitude nos castra.
Ontem podíamos mais. Hoje nem tanto.
E, amanhã, quem saberá o quanto?
Nascemos, crescemos.
Alguns evoluem.
Outros prostram-se diante os dias.
E, o tempo impiedoso envelhece a todos.
Não igualmente.
Não há nada igual.
As diferenças nos unem e complementam.
As igualdades geram ficções absurdas.
Presunções imaginárias.
E, prosseguimos pelo caminho desigual,
com passos diferentes e, diferentes ânimos.
Afinal, até quando?
Meu relógio biológico desligando.
Minha bateria interna descarregando.
E, um alarme interno tocando.
É a hora de partir.
Não há tempo para despedidas.
Não há tempo para mensagens
Truncadas ou esclarecidas.
Todas as poesias são sepulcros
da semântica romântica.
Da esperança que padece.