Um coração numa nacela
Somar ânimo a um pensamento edificante
Esta conta não passa por “um noves fora”
Ele vinha coxo, claudicante
Uma sombra da coragem de outrora
E o “Tum-tum”, grito forte dos ventrículos
Como uma tribo preparada para a guerra
Deve ser obra de algum ventríloquo
Alguém com iscnofonia não berra
O artista deve ser sua vontade
O desejo de ver tudo como era antes
Grita forte sua vaidade
Conteúdo pigmeu em terra de gigantes
E protegendo um coração e suas conjecturas
Transforma em liberdade o que parece um calabouço
Metamorfose da masmorra em perfeita ossatura
Na esperança da proteção de tê-la como arcabouço
Mas percebe que o vacilo é natural de toda gente
Sentir-se especial é um cadafalso com corda no pescoço
Pena de si mesmo é um piso que se faz ausente
Que quanto mais se tem, mais fundo fica o fosso
Então que o fogo do seu peito encha o balão
Livre em sua nacela veja sob nova perspectiva
E não se preocupe caso um dia te falte o chão
É natural na decolagem de uma mente criativa.