A paranormalidade que descobri aos dezoito,
Hoje se entristece por não ter muito aprendido.
Compreendo que Frei Albino Aresi, deveria ter exigido mais.
Hoje aos cinquenta anos e 333 dias, percebo que deveria ter absorvido mais,
Para que hoje eu tivesse minha nobre paz.
Fiz Química, e amo essa Ciência da transformação da Matéria, que me inspira até no ato do escrever poesias. Mas, também como Leonardo da Vinci, cientista, inventor, mago, que tanto me inspira em sua vida e me faz pensar no que hoje sou.
Alquimista ou bruxa? Talvez ambos. Buscando recomeços e mais recomeços, e no que mereço ser, apenas feliz.
Mas, tenho n'alma tantas e tantas cicatrizes, que as diretrizes que hoje traço, se amarguram pela minha própria existência no mundo.
A cada segundo vivo de calúnias, e também as faço, afinal não sou de ferro, e tenho meu espaço também nesse mundo irreal que vivemos.
Agora como bruxa, faço os traços alquimícos em meu dia a dia, em minhas poesias, e até na questão do meu ensinar. Amo o que faço, e traço em nobres linhas os meus pensares.
Seja quem tenha que gostar de mim, me aceite assim, e saiba que tenho minhas opiniões, minhas fraquezas, franquezas, incertezas e tudo mais. Não gosto de mandar e nem ser mandada, tenho minha vida às vezes dilacerada por guardar muito mágoas alheias, me chateia, e as lágrimas vem marejarem meus olhos.
Mesmo assim, estou aqui, e num reflexo qualquer, sou menina - mulher e revivo sonhos nos quais componho, e muitas vezes solitariamente sou assim, diferente.

São Paulo, 1 de junho de 2018.
19:34h. 
Ofereço a todos que revi hoje: Família Riveiro, Família Cardim, Família Campos, Família Pavani, e para minha própria família.
Paz e bem.

 
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 01/06/2018
Código do texto: T6352786
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