Lembranças de Outra Vida

Na pequena vivenda vazia,
a escuridão serve de guia,
multidões na casa velha,
recordações sob a telha.

De olhos fechados, irrompe,
frêmito que não interrompe,
o passado, sem querer, volta,
lembrança amarga de revolta.

Quando se retorna, temeroso,
ao lar, inquieta algo desgostoso,
talvez a inatacável conscientização,
não se pode viver em elucubração...

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Marcus Hemerly
Enviado por Marcus Hemerly em 08/05/2018
Reeditado em 08/05/2018
Código do texto: T6330517
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