De tudo um pouco.
Um pouco de tudo.
O vento traz mensagens
fonemas distantes
ditos aos sussurros
De tudo um pouco.
De pouco um tudo.
Um complexo trigonométrico.
Uma inequação infalível.
Um número infinito.
A probabilidade insensível.
O raio se curva.
A árvore se curva.
O homem se curva.
Diante de um Deus.
Diante de um vento.
Diante de uma fé.
O arco da promessa.
O arco do triunfo.
O arco e flecha.
O alvo e a guerra.
Uma vez acertados.
Presságios.
Mortes.
Intuições.
Sombrias ou iluminadas.
Descritas em retinas atentas.
Criptografadas.
Em mensagens fluídas.
No copo há uma palavra mergulhada.
Na alma há um afeto submerso.
No corpo há uma trama da genética
com a história.
Esquinas improváveis.
Tangentes incalculáveis.
Um sustenido sem bemol.
De tudo um pouco.
A poesia.
A heresia.
E a calma dos déspotas
que não desistem em massacrar.
Mas como de tudo sobra um pouco.
E no pouco há um tudo.
Começaremos de novo.
Um pouco de tudo.
O vento traz mensagens
fonemas distantes
ditos aos sussurros
De tudo um pouco.
De pouco um tudo.
Um complexo trigonométrico.
Uma inequação infalível.
Um número infinito.
A probabilidade insensível.
O raio se curva.
A árvore se curva.
O homem se curva.
Diante de um Deus.
Diante de um vento.
Diante de uma fé.
O arco da promessa.
O arco do triunfo.
O arco e flecha.
O alvo e a guerra.
Uma vez acertados.
Presságios.
Mortes.
Intuições.
Sombrias ou iluminadas.
Descritas em retinas atentas.
Criptografadas.
Em mensagens fluídas.
No copo há uma palavra mergulhada.
Na alma há um afeto submerso.
No corpo há uma trama da genética
com a história.
Esquinas improváveis.
Tangentes incalculáveis.
Um sustenido sem bemol.
De tudo um pouco.
A poesia.
A heresia.
E a calma dos déspotas
que não desistem em massacrar.
Mas como de tudo sobra um pouco.
E no pouco há um tudo.
Começaremos de novo.