Draconidea
Conhece a mente humana como a própria mão
Seus passos são suaves, sutis como o deslizar de uma serpente no chão.
É acostumada com as tempestades do deserto
Já viu tanta maldade infundada que não se surpreende com a da própria nação
Tem seu próprio cavalo, mas prefere andar.
O contato com a terra lhe fertiliza a alma
Há quem diga que sua origem é o deserto do Egito
Outros, ainda, que veio das montanhas Incas e Maias.
Talvez de meados andinos, ou quem sabe uma nórdica que se perdeu no caminho.
Diversos nomes, múltiplas vidas...
A ela nada incomoda, sabe das intempéries e inconstâncias humanas.
Aprendeu a andar sozinha, vez ou outra encontra uma companhia.
Mas o tempo muda e com ele a vida
Ela continua seu caminho, não para, não oscila.
Sabe muito bem o que deseja
Aos que outrora a tiveram somente se questionam ao vazio e vago tempo
Por onde andará esse ser em forma de feitiço que vem e vai ao bel prazer
Sem modificar uma linha de seu próprio ser
A certeza e a dignidade de se auto conhecer.
Faz Valquíria nunca perecer.