Draconidea

Conhece a mente humana como a própria mão

Seus passos são suaves, sutis como o deslizar de uma serpente no chão.

É acostumada com as tempestades do deserto

Já viu tanta maldade infundada que não se surpreende com a da própria nação

Tem seu próprio cavalo, mas prefere andar.

O contato com a terra lhe fertiliza a alma

Há quem diga que sua origem é o deserto do Egito

Outros, ainda, que veio das montanhas Incas e Maias.

Talvez de meados andinos, ou quem sabe uma nórdica que se perdeu no caminho.

Diversos nomes, múltiplas vidas...

A ela nada incomoda, sabe das intempéries e inconstâncias humanas.

Aprendeu a andar sozinha, vez ou outra encontra uma companhia.

Mas o tempo muda e com ele a vida

Ela continua seu caminho, não para, não oscila.

Sabe muito bem o que deseja

Aos que outrora a tiveram somente se questionam ao vazio e vago tempo

Por onde andará esse ser em forma de feitiço que vem e vai ao bel prazer

Sem modificar uma linha de seu próprio ser

A certeza e a dignidade de se auto conhecer.

Faz Valquíria nunca perecer.

GK Bagoé
Enviado por GK Bagoé em 18/04/2018
Código do texto: T6312214
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