Imenso
Quem sou eu pra mensurar
As dimensões do que não posso tocar?
Aonde chegaram tais tentativas?
Explosivo assombro à deriva
Só se eu fosse alguém de pouca fé
Para ver o mundo como vejo que ele é
Nos limites do que posso provar também
Nada no ar e nada no além
Nem esperança pra chamar de abrigo
Contido no que faz sentido
Pouco proveito do ócio
E um bom convívio com o sócio
Sem vibrar profundo pelo que espero
Se for assim, vale?
Se for assim, eu nem quero!