Poema do Além-Túmulo
Daqui, somente escuridão se vê, nada se sente,
Talvez, simulacro de alvor obscurecido, descontente,
Daqui, somente se recorda; constante repetição,
Aquilo tudo que se viveu, destituído de emoção.
Naquele plano terrestre, era espírito indômito,
Além da terra, solidão assoma, pujante frêmito,
Companhia segura, irrequieta, não desejosa,
Seduz aquele vagante, quase que dengosa.
Na vida se vive, morre, se alonga, existe,
Rasteja-se sobre o manto das horas, talvez triste,
Não se está preparado para aquele momento,
O ceifar duradouro, sem consolo, sem alento.
Realidade transmorfa, às vezes impassível,
Deveras, poder-se-ia chamá-la incrível,
Efêmera passagem, finitude apetecível.
imagem-google
Daqui, somente escuridão se vê, nada se sente,
Talvez, simulacro de alvor obscurecido, descontente,
Daqui, somente se recorda; constante repetição,
Aquilo tudo que se viveu, destituído de emoção.
Naquele plano terrestre, era espírito indômito,
Além da terra, solidão assoma, pujante frêmito,
Companhia segura, irrequieta, não desejosa,
Seduz aquele vagante, quase que dengosa.
Na vida se vive, morre, se alonga, existe,
Rasteja-se sobre o manto das horas, talvez triste,
Não se está preparado para aquele momento,
O ceifar duradouro, sem consolo, sem alento.
Realidade transmorfa, às vezes impassível,
Deveras, poder-se-ia chamá-la incrível,
Efêmera passagem, finitude apetecível.
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