Chuva fria de dia que arrepia e entristece-nos,
o desanimo toma conta,
uma afronta que aponta,
como lança que não conta quando vem
por hora à cem.
Um trovão, pânico em vão,
não há motivos para ter medo tão cedo... 
Abre o sol no céu e o sorriso nos lábios dos sábios que ansiam por calor humano que entretanto se foi...
Nuvem cinzenta ameaçadora que te esconde não sei onde.
Anseio por teu rosto ver...
mas a chuva fina vem para o meu entristecer,
prendendo-me, enclausurando-me
dentro do meu próprio ser.
Rogo aos céus e ao infinito,
me vem um arrepio da nuca ao cóccix quando vejo a tua imagem apenas em minha fértil imaginação,
como uma esfinge continuo aqui intacta à espera que o céu desabe porque este feito não me cabe. 
Continuarei em devaneio sem inicio, fim e meio,
como uma pirâmide que não se abala nem com o vento,
mas quando finalmente a hora chegar o teu ser acalento.
#vsnocotidiano
Velto Silva
Enviado por Velto Silva em 02/03/2018
Reeditado em 30/10/2018
Código do texto: T6268806
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