Entre o céu e o chão - Ilusões - XVI
Ah, menino!
Amo-te em teu
caminhos livres
e em teus ventos
solitários.
Saibas, menino!
Que compreendo
as rodas e os elos
e que por isso te
abençoe no teu
andar só.
Perdoa-me, menino,
pelas lágrimas desnecessárias,
pela dor versada,
pelo céu forçado
e pelo chão com algemas
dilacerantes.
Amemo-nos, menino,
pelo ponto e pelos
pontos,
pela chegada e pela
partida assinada em
nossos esquecidos
pergaminhos;
Ah, menino!
Sejamos maiores
do que a ilusão que
não vencemos,
do que a batalha
adiada e incontestavelmente
maiores do que a
inverdade que nos
guia,
sigamos, menino,
porque a rota não
nos indica qual o
caminho certo...