Entre o céu e o chão - Ilusões - XVI

Ah, menino!

Amo-te em teu

caminhos livres

e em teus ventos

solitários.

Saibas, menino!

Que compreendo

as rodas e os elos

e que por isso te

abençoe no teu

andar só.

Perdoa-me, menino,

pelas lágrimas desnecessárias,

pela dor versada,

pelo céu forçado

e pelo chão com algemas

dilacerantes.

Amemo-nos, menino,

pelo ponto e pelos

pontos,

pela chegada e pela

partida assinada em

nossos esquecidos

pergaminhos;

Ah, menino!

Sejamos maiores

do que a ilusão que

não vencemos,

do que a batalha

adiada e incontestavelmente

maiores do que a

inverdade que nos

guia,

sigamos, menino,

porque a rota não

nos indica qual o

caminho certo...

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 05/02/2018
Reeditado em 11/02/2018
Código do texto: T6245770
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.