Destino inefável...
Desce pelo meu rosto incrédulo
Torrentes de lágrimas geladas
Oriundas de minha alma fria,
Desesperançada e sem cor
Cansou-me o vasto, a não me dizer nada
Nada além de dor...
Fugir...
Fugir de quem, de onde, de mim?
Um estranho com momentos vividos
Um caminho interrompido
Um vento vencido
Um rio que não chegou ao mar...
Tudo tão inalcançávemente
Impossível de respostas
Ó inefável...
Devo estar fazendo o que me pede
E minha dor alimentando teu acaso
Cesar Machado Sema
07-01-2018