Quase alvorada...

Pisava eu, areias frias

De uma praia longe e despovoada

E era quase alvorada..

Bandos de pássaros,

Já faziam alegres revoadas

Quebrando o silêncio intrínseco

De uma mística madrugada

Adentrava em mim, um cheiro

Doce e perfumado

Uma sensação de paz inexplicável

Como quem:

Que a muito havia se perdido,

Houvesse se encontrado

Ícaro eu me sentia...

Em voos imaginários

Eu! Eu mesmo, um sem Deus!

Tinha sensações de gratidão,

A todos os Deuses,

Que outros já haviam me afirmado

Eu! Habituado a não ter esperanças,

Tinha ímpetos de querer amar...

E no amanhecer que foi se revelando,

Um lindo rosto de mulher

Sorriu pra mim...

Teu nome era Marília...

E era um sonho de mar..

Cesar Machado Sema

Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 23/12/2017
Reeditado em 25/12/2017
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