Centeia Lunar

Quando a luz da Lua chega até a janela do teu quarto,

Atrela a escuridão algo,

Quando ela centeia até onde é impensável;

Alcança a realidade mutável.'

Lua, Hó Lua tua na janela do quarto;

Na escuridão das luzes da cidade.

Vem ao lado do ar soturno,

Ao ar intrépido, ao calor...

Respalda tu a minha mente, a imaginação...

Aqui neste quarto agradeço a Deus por tal visão.

Essa múltipla sensação!

Lua serena e bela, és minha donzela que aclama;

Que enaltece o coração.

Em torno de repetidas ações, por enevoadas multidões

de séculos; mesmo enraizada e embalada pelo tempo.

A mim, ao quarto tu nos apetece, presenteia e enaltece!

Companheira de doces visões...

Lua de nações, amiga distinta de ilustre presença,

Tua é minha atenção neste quarto, nesta rua,

Ou nesta imensidão. Tua presença contemplo,

Aqui e sempre.

Como agora, que sei apenas,

Que é de te que vem essa centeia ,

Essa meada, mesmo que reclusa,

Ou em sombras entrelaçada,

É lá do céu que vem essa visão.!

02/12/1017

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 10/12/2017
Reeditado em 14/12/2017
Código do texto: T6195309
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