No crepúsculo da primavera
Despencam pétalas ainda cheirosas
No entardecer dos frutos
Despencam folhas secas
a formar um tapete sonoro
e fecundo de segredos e sabores
A vida se revela intensamente
No sol que queima nossa pele e retina
Na lua fria e distante
imersa num céu estrelado.
Cada estrela
Cada ente
Cada ser.
Um símbolo de vida e infinito.
Haverá mensagens lidas e compreendidas.
Mas haverá os enigmas eternos e renováveis
A desafiar-nos até a sobrevivência.
No mar revolto cheio de ondas agigantadas
A engolir os pescadores
A triturar os sonhos
E, a derrubar na areia
o anseio de mergulhar profundamente
em nós mesmos...
E o quanto de tudo nos rodeia
Há tudo imerso e misturado
Entre palavras, sentimentos e gestos.
Na primavera das flores.
Suas cores e simbologia.
No outono das folhas e frutos
Seus sabores e signos.
Alimentar a alma.
Nutrir o corpo.
Abeberar-se de poesia.
Adoçar essa vida amarga
pelos paradoxos e ironias.
Despencam pétalas ainda cheirosas
No entardecer dos frutos
Despencam folhas secas
a formar um tapete sonoro
e fecundo de segredos e sabores
A vida se revela intensamente
No sol que queima nossa pele e retina
Na lua fria e distante
imersa num céu estrelado.
Cada estrela
Cada ente
Cada ser.
Um símbolo de vida e infinito.
Haverá mensagens lidas e compreendidas.
Mas haverá os enigmas eternos e renováveis
A desafiar-nos até a sobrevivência.
No mar revolto cheio de ondas agigantadas
A engolir os pescadores
A triturar os sonhos
E, a derrubar na areia
o anseio de mergulhar profundamente
em nós mesmos...
E o quanto de tudo nos rodeia
Há tudo imerso e misturado
Entre palavras, sentimentos e gestos.
Na primavera das flores.
Suas cores e simbologia.
No outono das folhas e frutos
Seus sabores e signos.
Alimentar a alma.
Nutrir o corpo.
Abeberar-se de poesia.
Adoçar essa vida amarga
pelos paradoxos e ironias.