CENESTESIA
Na floresta imaginária e interior
Alguém entrou
Sem arma
Sem coragem
Sem nada nas mãos
Sem alma e sem coração
Apenas tendo o amor
Como elo e elmo protetor
Seguiu pegadas
Ouviu sinos
Leu pergaminhos
Foi quando se viu sozinho
No longo caminho percorrido
Aí encontrou o surreal ao natural
Provou o bem e amargou o mal
Sorveu açúcar e sal
E saiu com sinais de luta corporal
Então sobressaltado
Acordara suado
Acordara atordoado
Acordou, mas não despertou.