Na Esphæra Occulta
Velado o âmago do íntegro genitor em um segredo de passados que reluzem lídimos... A nébula que envolve sua emoção, pode desvelar-se em translúcido cristal através da avidez de uma symbólica interface... Ele gera a fonte luminar que occulta o flúmen no véu à guarda de sua áqüea identidade... Atrás dos olhares a decodificar sua alma, Ænigmas anunciam em dócil projeção as imensas pupilas de outro céu... Abre-se no íntimo rosáceo que deflagra ao Sol de vossa tenra amabilidade no lado interno do Amanhecer... Evade-se ao núcleo da sublime lucidez quando o ser inteligível predomina na visão que dele se apodera... Ao dilatar-se em mystério, à procura de um escudo invisível, seu amor desfila em vogas subliminares... Amanhece em calores de auroras perfumadas na volúpia de sua nostalgia que desperta so som de uma violácea maciez... No adiamantar deste symbolo andrógina metáphora retorna implícita perante os sentidos que se cruzam convictos... O Outro Lado permanece vívido em luzes que o escuro jamais poderá deter enquanto fruto intangível de um desconhecido fim...
Giuliano Fratin