“RUAS TORTAS”
abro
fecho
portas
...
caminho
por
ruas
tortas
...
penso nas criaturas mortas
mortas?
...
penso no eco de minha voz eternidade afora
penso nas correntes que aprisionam
e nas asas
e nas brasas
e nas fogueiras antigas a queimar feiticeiras
penso nas coisas reais, verdadeiras
...
e me transporto
me transporto
faço parte do Universo
nasço e morro em cada verso