Vejo, espio, experimento.
Eu não entendo você.
Seus sentimentos.
Seus tropeços.
Seus verbos e seus gritos.
Que ecoam nas paredes de minha
consciência.
As amarras do cais conspiram
contra o horizonte e a vastidão do mar.
Os nós fechados das cordas
conspiram contra a possibilidade da perda,
do desvario e desencontram.
As esquinas conspiram encontros paradoxais.
O presente esbarra no passado que dribla o futuro
E, sem graça, quebra a ampuleta pois a areia congelo
Esfarelou-se em demência.
Esfarelou-se em dialética não verbal.
A violência é uma linguagem
Robusta e selvagem.
Doma o corpo sob o chicote.
Doma a alma sob o prisma do medo.
Não entendo você.
Desistir.
Abortar.
Recuar.
Como se fosse possível
evitar o fatídico dia
O fim.
Que não é o fim.
É algum começo
em algum lugar,
em algum corpo
e outro universo.
Não entendo você.
Amanhã novamente
outro tempo
outro recomeço.
Novas lágrimas para velhas dores.
Novas dores para velhas lágrimas
E o rosto marcado pelo poema
escrito da vida
O incontido
O manifesto e o inconsciente
Uma mão dormente.
Uma caligrafia psicografada.
Uma alma que fala através de outra.
E, o diálogo,
a geometria mágica
do encontro por vezes
apenas aparente
de palavras.
Eu não entendo você.
Seus sentimentos.
Seus tropeços.
Seus verbos e seus gritos.
Que ecoam nas paredes de minha
consciência.
As amarras do cais conspiram
contra o horizonte e a vastidão do mar.
Os nós fechados das cordas
conspiram contra a possibilidade da perda,
do desvario e desencontram.
As esquinas conspiram encontros paradoxais.
O presente esbarra no passado que dribla o futuro
E, sem graça, quebra a ampuleta pois a areia congelo
Esfarelou-se em demência.
Esfarelou-se em dialética não verbal.
A violência é uma linguagem
Robusta e selvagem.
Doma o corpo sob o chicote.
Doma a alma sob o prisma do medo.
Não entendo você.
Desistir.
Abortar.
Recuar.
Como se fosse possível
evitar o fatídico dia
O fim.
Que não é o fim.
É algum começo
em algum lugar,
em algum corpo
e outro universo.
Não entendo você.
Amanhã novamente
outro tempo
outro recomeço.
Novas lágrimas para velhas dores.
Novas dores para velhas lágrimas
E o rosto marcado pelo poema
escrito da vida
O incontido
O manifesto e o inconsciente
Uma mão dormente.
Uma caligrafia psicografada.
Uma alma que fala através de outra.
E, o diálogo,
a geometria mágica
do encontro por vezes
apenas aparente
de palavras.