PROCURANDO SAÍDA
Juliana Valis
Na transcendência dos sonhos, nada se arrefece
Em tudo que se esvai em labirintos - cores,
Mudo é sempre o véu do mundo que entristece,
Além do mar, do céu, vejo sutis amores...
Ah, dores de ilusões na injustiça das horas,
Como estrelas fugazes de corações sempre sós,
No afã de revê-las, tu andas e imploras
Pelo céu desse sonho que resplandeça em nós !
E sem que me esqueça dos passos diluídos na vida,
Em descompassos fugazes de versos pedintes,
Os universos do amor que o próprio tempo elucida
Ficam assim, tão dispersos, em sonhos ouvintes,
Que o próprio sonho se perde, procurando saída.
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Juliana Valis
Na transcendência dos sonhos, nada se arrefece
Em tudo que se esvai em labirintos - cores,
Mudo é sempre o véu do mundo que entristece,
Além do mar, do céu, vejo sutis amores...
Ah, dores de ilusões na injustiça das horas,
Como estrelas fugazes de corações sempre sós,
No afã de revê-las, tu andas e imploras
Pelo céu desse sonho que resplandeça em nós !
E sem que me esqueça dos passos diluídos na vida,
Em descompassos fugazes de versos pedintes,
Os universos do amor que o próprio tempo elucida
Ficam assim, tão dispersos, em sonhos ouvintes,
Que o próprio sonho se perde, procurando saída.
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