A BARCA DO TEMPO
Para que chorar?
Nossas vidas passaram,
Agora não há mais pressa.
Resta-nos esperar a barca do tempo.
Nada há que fazer senão esperar.
E no tempo que nos resta
Tentar viver o tempo perdido.
Pra que nos angustiarmos em reminiscências?
Aquela primavera perdida ficou no tempo,
Como as folhas do outono que se foram
Levadas pelo vento para longe.
O que restou? Apenas o perfume das flores.
Vejo em seus olhos inundados
O arrependimento pelo que não viveu.
Agora já não dá mais. Não dá.
A barca do tempo logo chega.
Não! Não devemos chorar.
Apenas dê-me sua mão
Encoste-se em mim e sossegue.
Espere comigo nossa hora chegar.
Não se importe com as horas que passam,
O tempo é inexorável e implacável.
Então dê as costas para o tempo.
Não se apegue ao passado,
Tampouco ao que você construiu.
Tudo ficará para trás. Nada se leva.
Nem ouro, nem prata, nem luxo.
Apenas o que está no coração.
Este texto está protegido por lei.
Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução
sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
Para que chorar?
Nossas vidas passaram,
Agora não há mais pressa.
Resta-nos esperar a barca do tempo.
Nada há que fazer senão esperar.
E no tempo que nos resta
Tentar viver o tempo perdido.
Pra que nos angustiarmos em reminiscências?
Aquela primavera perdida ficou no tempo,
Como as folhas do outono que se foram
Levadas pelo vento para longe.
O que restou? Apenas o perfume das flores.
Vejo em seus olhos inundados
O arrependimento pelo que não viveu.
Agora já não dá mais. Não dá.
A barca do tempo logo chega.
Não! Não devemos chorar.
Apenas dê-me sua mão
Encoste-se em mim e sossegue.
Espere comigo nossa hora chegar.
Não se importe com as horas que passam,
O tempo é inexorável e implacável.
Então dê as costas para o tempo.
Não se apegue ao passado,
Tampouco ao que você construiu.
Tudo ficará para trás. Nada se leva.
Nem ouro, nem prata, nem luxo.
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