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Guilherme_Arantes/Planeta_agua.mid

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ÁGUAS
(homenagem aos rios, fonte de vida)


Não esqueça o rio que da terra brotou
em tímido olho d'agua a escorrer na relva
e esguio filete mansamente deslizou.
Não esqueça o rio que mansa e lentamente
percorreu caminho entre florestas e canyons
e adiante outros filetes encontrou.
Passou então a chamar-se de riacho,
passeando sutil entre relvas e pedras
encontrando no caminho outros riachos.
Transformado rio e já mais avolumado
percorreu distâncias, visitou cidades,
recebeu águas de outros rios afluentes.
Não esqueça o rio que não pode ser só rio,
então foi de encontro ao seu destino
que é finalmente juntar-se ao mar.
Mas sobretudo não esqueça o rio
que sem aquele filete esguio
será que existiriam os oceanos?

* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização.
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 18/08/2007
Reeditado em 15/03/2008
Código do texto: T612574
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