Oh garoto...
Quanta dor em viver de sobrevivência,
Até estar insensívelmente anestesiado...  
Quantas dúvidas e medos suportou calado,
Até desenvolver em si inúmeras máscaras
Oh garoto...
Terá a sua pureza e compaixão permanecido?
Terá preservado na alma algum sentido?
Oh garoto...
A alguém servirá a tua estrada solitária?
E o teu perfume de fragância impessoal,
Que espalhou nesta seara?
Oh garoto...
Que saudade da ternura em você

Cesar Machado Sema



 
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 26/09/2017
Reeditado em 26/09/2017
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