Comendo as beiradas do momento
Degustando o sangue como se fosse vinho
Rasgando sedas
Ateando fogo as vestes
Construindo metáforas
estratégicas
Que revelam.
Que teatralizam
Que de forma lírica fala sobre a realidade
printada em tons pastéis
ou na poesia mórbida e satírica.
O riso trágico.
A lágrima alegre.
Alma em livro aberto.
Enigmas secretos
encravados em fosseis
Contidos em linguagem.
Semântica
E a ditadura da sintaxe
Sujeito e objeto.
Sujeito e predicado.
E verbo atávico
da inércia fundamental.
Grafia onisciente
de tudo,
por tudo.
Plasmada em tinta,
em grafite
ou nas nuvens
Nuves acima da cabeça
Céu azul imaginário.
Chuva ácida
derretendo obviedades,
construindo paradoxos
e ratoeiras
Carcomido labirinto,
pontes destruíidas,
caminhos perdidos
na lógica bipolar
Certo ou errado.
Inverno ou primavera
Quente ou frio.
E o morno morrendo
de solidão
na transição
que termina em morte.
Nas reticências retilíneas
em direção ao infinito,
a memória
ou aos registros parcos
de um silêncio profundo.
Agora e o amanhã
E o ontem gritando saudades.
Abrndo o álbum
da consciência
Degustando o sangue como se fosse vinho
Rasgando sedas
Ateando fogo as vestes
Construindo metáforas
estratégicas
Que revelam.
Que teatralizam
Que de forma lírica fala sobre a realidade
printada em tons pastéis
ou na poesia mórbida e satírica.
O riso trágico.
A lágrima alegre.
Alma em livro aberto.
Enigmas secretos
encravados em fosseis
Contidos em linguagem.
Semântica
E a ditadura da sintaxe
Sujeito e objeto.
Sujeito e predicado.
E verbo atávico
da inércia fundamental.
Grafia onisciente
de tudo,
por tudo.
Plasmada em tinta,
em grafite
ou nas nuvens
Nuves acima da cabeça
Céu azul imaginário.
Chuva ácida
derretendo obviedades,
construindo paradoxos
e ratoeiras
Carcomido labirinto,
pontes destruíidas,
caminhos perdidos
na lógica bipolar
Certo ou errado.
Inverno ou primavera
Quente ou frio.
E o morno morrendo
de solidão
na transição
que termina em morte.
Nas reticências retilíneas
em direção ao infinito,
a memória
ou aos registros parcos
de um silêncio profundo.
Agora e o amanhã
E o ontem gritando saudades.
Abrndo o álbum
da consciência